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Plano de saúde individual pode subir até 9,04%; limite é o maior em 8 anos


Os planos de saúde individuais, usados por 8,4 milhões de brasileiros, poderão ser reajustados em até 9,04%, autorizou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse é o maior índice em oito anos, fica 2,45 pontos acima da inflação oficial e consolida uma trajetória de tetos cada vez maiores.


O novo teto vale para os planos contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, para reajustes feitos entre maio de 2013 e abril de 2014, no mês de aniversário. Quem tem data base em maio terá de pagar retroativamente.


Nos 12 meses encerrados em março (período de apuração usado pela ANS), a inflação foi de 6,59%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A ANS discorda da comparação entre inflação e reajuste de planos de saúde.


De 2011 para cá, a agência tem autorizado aumentos cada vez maiores: 7,69%, 7,93% e, agora 9,04%, uma sequência de altas que nunca havia ocorrido desde que o método foi adotado, em 2001. O teto de 2013 também é o maior desde 2005, quando chegou a 11,69%.